Bosquejos americanos: a intuição de uma identidade americana na poesia de Gonçalves dias (1823-1864)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Silva, Maurílio Mendes da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94019
Resumo: Integrado ao projeto romântico de nacionalização da poesia brasileira, Gonçalves Dias (1823 – 1864) desempenhou um papel primordial para o estabelecimento de uma poética nacional. A crítica literária que logo tratou de lhe conferir o título de consolidador da estética nacional, acabou por estabelecer como única possibilidade de leitura para sua poesia o signo da nacionalidade. Sem maiores questionamentos sobre outras possibilidades de reconhecimentos, a mesma crítica tem se furtado a questionar-se sobre a validade do designativo “indianista”, quando o próprio Gonçalves Dias denominou sua poesia de americana. Relendo o processo de nacionalização da literatura brasileira, e a idéia de “cor local” como estratégia de nacionalização, e questionando, sobretudo, os valores que a crítica impôs ao poeta e sua obra, este trabalho elegendo a poesia americana de Gonçalves Dias, como objeto de estudo e reflexão, pretende reler essa parcela da obra do poeta maranhense, tendo como premissa a possibilidade de leitura dela como produto de uma intuição da identidade americana do brasileiro