Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Nathalia Sales Soares do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/214954
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Resumo: |
Os estuários é o ecossistema mais suscetível à prejuízos ambientais devido as inúmeras atividades antrópicas exercidas no local. No Brasil, o Estado de São Paulo destaca – se por sua extensão litorânea, apresentando características ambientais e socioeconômicas diferentes, disponibilizando no ambiente diferentes cargas e tipos de contaminantes. Dessa forma, se faz necessário estudos de qualidade ambiental nos diferentes cenários. Sendo assim, o presente estudo tem por objetivo analisar respostas de três níveis biológicos (subcelulares, teciduais e individuais) de bagres estuarino dependentes, utilizando brânquias e fígado, a fim de compreender a saúde destes animais e a comparação entre áreas com diferentes histórios de atividades antrópicas e cenários ambientais no litoral do Estado de São Paulo. Vinte (n=20) espécimes juvenis de Genidens barbus foram coletados em três regiões do litoral paulista: Estação Ecológica Juréia-Itatins (área de proteção integral - JES); Sistema Estuarino Lagunar de CananéiaIguape (APA com baixa a moderada contaminação – CAN); Complexo Estuarino de Santos-São Vicente (área com altas taxas de contaminação – SSV). De modo geral, o fígado apresentou maiores alterações subcelulares e teciduais que as brânquias, podendo ser explicada pela forma de contato do órgão com o contaminante. Já com a integração dos resultados dos biomarcadores viu-se os diferentes cenários de proteção e como os diferentes históricos antrópicos refletem a saúde dos organismos, já que animais de CAN, nossa área intermediária, apresentam os piores estados de saúde. Enquanto SSV, a área mais impactada, o maior risco ecológico com comprometimento da histoarquitetura dos dois órgãos. Levanta-se então a questão da ineficácia e/ou não aplicação de leis ambientais, além da necessidade de estudos de biomonitoramento para melhor entendimento dos efeitos dos contaminantes, e assim possibilitar ferramentas de mitigação. |