Uma ajustada escrita da História: a historicidade dos atos historiográficos de julgar no IHGB (1870-1944)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Menoncello, Aline Michelini [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242327
Resumo: A história da historiografia, área consolidada no Brasil, impõe às historiadoras e aos historiadores contemporâneos novas questões e a retomada de problemas centrais do ofício historiográfico. Esta tese parte de um problema fundante do fazer história, o julgamento histórico; busca dotá-lo de historicidade em um recorte específico, interrogando: os historiadores julgam? Se sim, o que julgam? Seria a ação de uma dada individualidade a ser imitada? Ou seria a importância de um acontecimento para a construção cívica de uma sociedade? Para responder estas quatro questões, realiza uma leitura minuciosa dos textos históricos de seis juristas que se tornaram sócios atuantes do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), entre fins do século XIX e meados do século XX, são eles: Tristão de Alencar Araripe (1821-1908), Olegário Herculano de Aquino e Castro (1828-1906), Pedro Augusto Carneiro Lessa (1859-1921), Augusto Olympio Viveiros de Castro (1867-1927), Rodrigo Octávio de Langgaard Menezes (1866-1944) e João Martins Carvalho Mourão (1872- 1951). Logo, o que se investiga é o “ato historiográfico de julgar” – expressão cunhada a partir das problematizações de Paul Ricoeur sobre o ato de julgar e de Reinhart Koselleck sobre a dissolução do topos Historia magistra vitae e a constituição do conceito moderno de História – compreendendo como as mudanças na forma de apreender o passado e alterações institucionais transformaram a relação destes sujeitos historiadores com seus objetos de estudo, mudando também as formas de remontar os fatos e emitir juízos para, enfim, tomar posição.