Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Daive Cristiano Lopes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/90075
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Resumo: |
Estudamos a produção de imagens do artista plástico francano Salles Dounner (1949-1996) em seu livro “Art-Nula”, situando este num contexto que se caracteriza pela precarização da vida e pela exacerbação da dimensão mecânica da sociedade. Analisamos as marcas dos processos de subjetivação do artista em seu esforço com a lida da “escultura de si”, fazendo um recorte sobre o artista na condição de narrador de seu tempo, buscando estabelecer um diálogo entre sua obra e a obra de Walter Benjamin, sobretudo nos aspectos em que o filósofo indica uma articulação entre a modernidade e a tradição. A partir da leitura de Nietsche sobre a importância da Arte para a existência humana e ampliamos nossa abordagem na interface com a obra de Mikhail Bakhtin “Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento”, através do conceito de “realismo grotesco” e do estudo sobre o carnaval europeu perceberemos as razoes que levaram a produção artística de Salles Dounner se contrapor a produção artística tradicional de Franca conhecida como arte acadêmica. Entenderemos como a primeira representa uma lida da arte como uma leitura temporal da vida como um futuro do pretérito, enquanto que a segunda – sendo reflexo da belle époque caipira em Franca apresenta uma visão temporal do pretérito perfeito. Ao longo das décadas de 1960, 1970, 1980 e parte dos anos de 1990 perceberemos que em sua carreira artística Salles veio a assumir a postura característica de um flâneur do século XX em Franca, termo adotado por Walter Benjamin para qualificar Charles Baudelaire como flâneur do século XIX em Paris, França à época do prefeito Haussmann. No último capítulo desta dissertação teremos um diálogo com a produção imagética publicada no livro Art-Nula Desenho no qual o artista expõe de maneira singular sua lida com os processos de subjetivação da vida e da sociedade contemporânea e suas possibilidades para uma análise |