Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Carlos Alexandre Aguiar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238680
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Resumo: |
A neurocisticercose é a doença parasitária mais comum do sistema nervoso central. Ela é ocasionada por infestação cerebral pela larva de Taenia solium, que ocorre quando se ingerem ovos do parasita. O quadro clínico da doença é variável e está relacionado à carga parasitária, à localização dos cistos e à interação entre parasita e hospedeiro. Uma das diferenças mais marcantes da neurocisticercose é entre os sexos. Em geral, mulheres apresentam as formas mais graves da doença, o que sugere haver influência de hormônios sexuais na resistência ou suscetibilidade ao parasita. A hipótese é corroborada por estudos clínicos que demonstraram diferenças radiológicas e inflamatórias no líquor de pacientes com neurocisticercose. Em nível experimental, a diferença entre os sexos para a cisticercose está determinada a partir de estudos que basearam suas análises na inoculação de Taenia crassiceps na cavidade peritoneal de roedores. Fatores imuno-endocrinológicos estão envolvidos com a suscetibilidade à infecção pelo parasita. Por outro lado, nenhum estudo até o momento avaliou se há diferenças entre os sexos na neurocisticercose experimental, ou seja, na inoculação intracraniana de parasitas. Neste trabalho, analisamos se o sexo é um fator determinante de diferenças morfológicas e inflamatórias na neurocisticercose extraparenquimatosa experimental. Foram utilizados 76 ratos Wistar (42 fêmeas e 34 machos) pesando entre 150-200g. A inoculação foi feita com a punção do espaço subaracnóideo da cisterna magna na transição occípito-cervical e injeção de 50 cistos viáveis de T. crassiceps. Após três meses da inoculação, os animais foram submetidos eutanásia e seus encéfalos submetidos a estudo histológico e imunoinzimático da expressão de IL6, IL-10 e IFN-γ. O estudo histológico evidenciou aumento significativo do número de linfócitos nos encéfalos de ratos fêmeas na região aracnoide e o estudo imunoinzimático mostrou níveis mais altos da citocina IL-6 no encéfalo de ratos do sexo feminino quando comparados aos encéfalos de ratos masculinos. Concluímos que houve diferença na resposta inflamatório entre os sexos, sendo a inflamação mais agressiva nos ratos fêmeas |