Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Hamamoto Filho, Pedro Tadao |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180865
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Resumo: |
A hidrocefalia é uma das complicações mais frequentes da neurocisticercose extraparenquimatosa, combinando mecanismos obstrutivos e inflamatórios que causam prejuízos à circulação de líquor. Modelos experimentais podem auxiliar na compreensão de mecanismos fisiopatológicos da doença. Estudamos alterações comportamentais, radiológicas e morfológicas de ratos num modelo experimental de hidrocefalia induzida por neurocisticercose através da inoculação cisternal de cistos e antígenos de Taenia crassiceps comparando-o com o modelo clássico de hidrocefalia experimental induzida por caulim. Foram utilizados 52 animais divididos em quatro grupos: cistos, antígenos, caulim e controle. Para avaliação comportamental foi utilizado teste de campo aberto; para avaliação radiológica foram adquiridas imagens de ressonância magnética com estudo de volume ventricular; e para avaliação morfológica foram analisadas figuras de inflamação e expressão imunoistoquímica de proteína ácida fibrilar glial (GFAP) e aquaporina-4 (AQP-4). Diferentemente do que ocorre na hidrocefalia por caulim, o comportamento dos animais com hidrocefalia por neurocisticercose não foi alterado precocemente (p = 0,02). O volume ventricular da hidrocefalia induzida por neurocisticercose experimental teve evolução progressiva e as alterações de ressonância magnética foram semelhantes às observadas em humanos. A hidrocefalia induzida por neurocisticercose experimental induz reações inflamatórias e astrocitária periventriculares. A expressão de GFAP foi maior no primeiro mês pós-inoculação que no sexto mês (p = 0,04). A expressão de AQP-4 foi maior no sexto mês pós-inoculação que no primeiro mês (p = 0,02) e também ocorreu em animais que receberam inoculação antigênica mas não desenvolveram hidrocefalia, sugerindo um papel da AQP-4 como via alternativa de absorção de líquor em vigência de inflamação. |