Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Cleiton Pereira de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242188
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Resumo: |
Embora o álcool possa ser produzido por meio de diversas matérias-primas, sua produção utilizando a cana-de-açúcar é bastante expressiva, em especial no Brasil. Em média, durante a produção do álcool, para cada litro gerado é produzida uma quantidade de 13L de vinhaça. A principal fonte de destinação deste resíduo é a fertirrigação de solos agrícolas. No entanto, devido as suas características físico-químicas o uso da vinhaça na fertirrigação pode oferecer riscos para ecossistemas aquáticos e terrestres. Diversos estudos para a avaliação da toxicidade da vinhaça bruta têm conciliado o uso de diferentes bioindicadores com as análises físico-químicas para melhor compreender a toxicidade desse resíduo, já bem evidenciada em diferentes organismos vivos. Tendo em vista a toxicidade causada por este resíduo, inúmeros métodos físicos, químicos e biológicos têm sido empregados em seu tratamento no intuito de diminuir sua toxicidade. Nesse contexto, o presente estudo teve por objetivo investigar a toxicidade da vinhaça de cana-de-açúcar fitorremediada por meio de um sistema híbrido de tratamento, empregando diferentes bioindicadores e biomarcadores. Foram empregados Allium cepa (cebola) para avaliar fitotoxicidade, por meio da germinação e crescimento de raiz, e a citogenotoxicidade, por meio da análise de aberrações cromossômicas e presença de micronúcleos nas células meristemáticas das raízes. Diplópodos (Rhinocricus padbergi) foram utilizados para análises histopatológicas que evidenciam a toxicidade no intestino médio desses animais. Colêmbolos (F. candida) foram empregados para avaliação da ecotoxicidade por meio dos testes padronizados de comportamento de fuga e reprodução. Os resultados do presente trabalho indicam que a vinhaça fitorremediada foi mais tóxica nos níveis biológicos mais basais (celular e tecidual) em A.cepa e R. padbergi. Apesar da vinhaça fitorremediada ter atraído os colêmbolos, provavelmente, devido a sua alta quantidade de matéria orgânica, não reduziu a reprodução dos colêmbolos. Com base nos dados presentes na literatura que evidenciam a toxicidade da vinhaça bruta, infere-se com os resultados do presente estudo que a vinhaça fitorremediada apresenta um menor potencial tóxico, mas ainda pode provocar danos nos organismos empregados no presente estudo. |