Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Zuque, Maria Angelina da Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89973
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Resumo: |
Quase três décadas após o primeiro diagnóstico no Brasil, a aids demonstra tendência contínua de interiorização, com aumento da incidência em pequenos municípios. A implantação de Serviços de Atendimento Especializado (SAE´s) foi marco importante para o sucesso das ações programáticas em cidades de pequeno porte. Curiosamente, a maior parte dos estudos epidemiológicos e de avaliação dos serviços tem sido realizada em grandes centros urbanos. Este trabalho teve por objetivo caracterizar o atendimento multiprofissional a pessoas vivendo com HIV/AIDS (PVHA) realizado no SAE de Três Lagoas (MS), uma cidade de aproximadamente 100.000 habitantes. A autora estava especialmente interessada em aspectos relacionados à adesão à Terapia Antirretroviral Potente e Combinada (TARV), condição essencial para redução de morbidade e mortalidade de PVHA. Dois estudos foram realizados. No primeiro (Estudo No.1), foram analisados prontuários e fichas de notificação de 356 pacientes admitidos entre 1984 e 2005, para avaliar características demográficas. Os dados foram analisados para dois períodos: 1984-1995, fase em que a TARV não era utilizada na prática clínica (pré-TARV); e 1996 e depois (pós-TARV), quando a introdução de novos medicamentos permitiu a utilização da TARV no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Realizou-se também análise de sobrevida, para avaliar o impacto da disponibilização da TARV e de outros fatores sobre o prognóstico dos pacientes. O Estudo No.2 teve delineamento quali-quantitativo, e baseou-se em entrevistas com 55 pacientes e sete profissionais da saúde de diversas categorias. Os resultados do Estudo No.1 demonstraram que dois terços dos pacientes foram admitidos no período pós-TARV. Nessa fase, aumentaram os casos no sexo feminino (22,0% para 36,2%, p=0,02) e em pessoas com escolaridade inferior a ensino fundamental completo... |