Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Seuanes, Gabriela de Campos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/60/60135/tde-21122015-162921/
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Resumo: |
Desde a sua descoberta, no início da década de 80, o HIV/aids, constituiu-se como uma doença que ultrapassa os limites da dimensão biomédica, apresentando diversos desafios à sociedade. No Brasil, estima-se que aproximadamente 734 mil pessoas vivem com HIV/aids. Foram desenvolvidas diferentes classes de drogas antirretrovirais para seu tratamento; as quais são eficazes para o controle parcial da replicação viral. Sem a descoberta da cura, é imprescindível que as pessoas vivendo com HIV/aids sigam as recomendações da equipe de saúde, aderindo ao tratamento proposto; aumentando sua qualidade de vida, bem como contribuindo para a diminuição da transmissão do vírus. Durante o tratamento, algumas dificuldades podem surgir, determinando momentos de maior ou menor adesão ao mesmo e os profissionais de saúde, dentre eles, os farmacêuticos, devem estar atentos a estes momentos. Este estudo transversal teve como objetivo analisar a retirada do TARV nos últimos 24 meses e investigar os possíveis fatores que levam a retirada desta medicação de forma irregular na Unidade Especial de Tratamento de Doenças Infecciosas (UETDI) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo. Participaram 250 pessoas que vivem com HIV/aids que retiram a medicação na Farmácia do local do estudo. Os participantes foram separados em dois grupos: Grupo em Atraso e Grupo Controle segundo seus históricos de dispensação da TARV nos vinte e quatro meses anteriores a realização das entrevistas. Predominaram participantes do sexo masculino (57,6%), com mais de 40 anos (76%), brancos (51,6%), com baixa escolaridade (48,4%), sem parceiro fixo (52,4%), residentes em Ribeirão Preto (63,6%). Todas as variáveis foram relacionadas em um estudo univariado e aquelas com um valor de \"p\" igual ou menor que 0,2 foram selecionadas para análise multivariada. As associações entre variáveis selecionadas e a retirada irregular comparada com a retirada regular, foi estimada pela estimativa com intervalo de confiança de 95%. As variáveis que mostraram associação com a retirada da TARV em atraso foram: fazer uso de outro medicamento além da TARV, apresentar resultado de exame de carga viral como detectável, ter, no início do período analisado, contagem de linfócitos T CD4 menor que 200 células /mm3 e ter baixa adesão como resultado do Teste de Morisky- Green |