Disponibilidade hídrica e utilização do nitrogênio em cana-de-açúcar irrigada por gotejamento subsuperficial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Dellabiglia, William José [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138050
Resumo: A cultura da cana-de-açúcar ocupa posição de destaque entre os cultivos no Brasil. A expansão da cultura está promovendo a ocupação de áreas menos favoráveis, com solos pouco férteis e que apresentam deficiência hídrica, seja pela falta ou má distribuição das chuvas. A disponibilidade hídrica do solo e a adubação nitrogenada caracterizam-se como principais fatores que afetam o rendimento do canavial. Estima-se que parte do nitrogênio utilizado pela cana-de-açúcar, seja proveniente de bactérias diazotróficas (BDs) fixadoras de nitrogênio atmosférico. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi verificar a contribuição das BDs na eficiência de uso do nitrogênio na cultura da cana-de-açúcar, em dois ambientes de produção (irrigado e não irrigado); quantificar o possível efeito de sinergismo entre a adubação nitrogenada e a aplicação de água via irrigação por gotejamento subsuperficial na cultura de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido na Unidade de Pesquisa Hélio de Moraes, da APTA (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios), no município de Jaú, SP, (22°17’ S 48°34’ O, em Latossolo Vermelho). A variedade de cana-de-açúcar foi a RB92579. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, composto por fatorial de 2 manejos de irrigação: irrigado (I) e não irrigado (NI), 2 manejos de inoculação: com inoculação (CD) e sem inoculação (SD) com BDs; e com 4 níveis de disponibilidade de nitrogênio (0, 70, 140, 210 kg ha-1 de N), compondo assim 16 tratamentos com 4 repetições. O experimento teve duração de 365 dias e ao longo do ciclo da cultura foram realizadas avaliações para determinação da condutância estomática via porômetro e da estimativa do conteúdo de clorofila aparente por clorofilômetro. Quantificou-se também o acúmulo de nitrogênio na planta; o número de perfilhos, a altura de plantas (folha +1), e o diâmetro dos colmos. Na colheita final, aos 365 dias após o plantio (DAP), foram realizadas as análises tecnológicas e determinou-se a produtividade de colmos (TCH) e de açúcar (TPH). Constatou-se que não houve diferença de produtividade de colmos e de açúcar entre os tratamentos inoculados e não inoculados com BDs, nos dois ambientes de produção. A cana-de-açúcar elevou sua produtividade com a elevação das doses de nitrogênio. Nos tratamentos irrigados essa elevação foi maior comparando-se com os tratamentos não irrigados.