Modos de inoculação de azospirillum brasilense em cana-de-açúcar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Scudeletti, Daniele [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/146731
Resumo: A cana-de-açúcar (Saccharum spp.) é uma cultura de grande importância econômica para o Brasil, pois além de gerar empregos em setores como agrícola, industriais e terceiros, a cultura também proporciona a produção de biomassa energética. Há muitas evidências de que esta cultura seja beneficiada pela interação com bactérias diazotróficas, principalmente as do gênero Azospirillum que, além da fixação de N atmosférico podem produzir fitormônios que promovem, na maioria dos casos, efeitos positivos no crescimento vegetal, no rendimento e nas alterações fisiológicas da planta. A principal barreira à utilização do Azospirillumn a cultura da cana-de-açúcar tem sido a incon¬sistência dos resultados de pesquisa, que podem variar de acordo com a cultivar, as condições eda¬foclimáticas e a metodologia de condução da pes¬quisa. Objetivou-se, mediante o presente estudo, avaliar a eficácia dos modos de inoculação de Azospirillum brasilense, nos parâmetros biométricos, fisiológicos e tecnológicos, e as possíveis melhorias na absorção de nutrientes do solo e na produtividade. O trabalho foi desenvolvido em área experimental pertencente à Usina da Barra, localizada no município de Santa Maria da Serra - SP, na safra 2015/2016. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 2 x 2, com 4 repetições. Os tratamentos foram constituídos por inoculação do Azospirillum brasilense (sem e com) e pelos modos de aplicação (tolete e foliar). Foi considerada como área útil as 4 linhas centrais de 8 linhas plantadas. A inoculação foi realizada por meio da aplicação de 2 L ha-1 do produto comercial. A inoculação via tolete foi realizada antes do cobrimento do sulco e nas parcelas que receberam via foliar, ocorreu no estádio de perfilhamento. Concluiu-se que a inoculação com Azospirillum brasilense não afetou os teores de macronutrientes, índice de clorofila foliar, número de colmos, número de entrenó e a qualidade tecnológica da cana-de-açúcar e houve aumento na altura de colmos em razão do aumento no comprimento médio do entrenó, refletindo aumento na produtividade de colmos e açúcar em torno de 15%.