Memórias de um professor da escola normal: Umuarama - Paraná (1967-1976)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Delgado, Elaine Regina Rufato [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96333
Resumo: Esse trabalho teve como objetivo reconstruir aspectos da atuação de professores da Escola Normal em Umuarama, entre 1967 a 1976. O ponto de partida é a analise das memórias de um professor que atuou na Escola Normal Maria Montessori naquele período, visando mais especificamente, resgatar elementos para compreender o trabalho docente nas escolas de formação de professores e contribuir com a história da Escola Normal Maria Montessori. Adotou-se como metodologia a pesquisa qualitativa, estruturada por meio da narrativa. A opção pela narrativa deu-se pela intenção de analisar o modo como o professor concebe a sua vida profissional e os aspectos intrapessoais na subjetivação de si, para sustentação dos conhecimentos, como elementos que podem constituir o ser professor. Os dados da narrativa apontam que, durante o funcionamento da Escola Normal Maria Montessori, os cursos estiveram inseridos no contexto da tendência liberal tecnicista, com forte influência das teorias positivistas e da psicologia americana behaviorista, que apareceu no bojo da proposta de educação do Magistério no Paraná, através da implantação da Lei 5692/71. No período estudado havia o discurso em defesa da ordem e disciplina que eram consideradas fundamentais e muito difundidas no contexto do curso normal. Neste contexto, o percurso de formação do docente foi perpassado por uma por uma tendência pedagógica marcadamente autoritária. O início da trajetória pessoal/profissional foi bastante difícil e perpassada por conflitos. Assim, é recorrente no discurso do docente a presença de momentos de insegurança no fazer docente e de perplexidade face ao novo.