Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Claudia Teresa de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88099
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Resumo: |
A infiltração de MO por tumores não-hematológicos tem sido descrita desde 1935 e, mais recentemente, desperta interesse da comunidade científica, pois inúmeros trabalhos têm relacionado a presença de células tumorais na MO com o processo de carcinogênese e a progressão tumoral. O presente estudo teve por objetivo o levantamento dos casos com diagnóstico de mielopatia infiltrativa por tumores nãohematológicos, provenientes da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP e do Hospital Amaral Carvalho – Jaú, avaliados, retrospectivamente, no período de 1998 a 2008 (num universo de 15.191 coletas de MO). Incluímos 193 pacientes, dos quais 171 eram adultos e 22 crianças (idade ≤ 21 anos), com paridade entre os sexos (1:1) e mediana de idade de 55 anos. Foram analisados dados clínicos, diagnóstico e estadiamento do tumor primário, sítios de metástases, características laboratoriais (hemograma e marcadores tumorais séricos), características da MO, tratamento e a relação desses fatores com a sobrevida dos pacientes, através do programa de estatística SPSS®. Os resultados encontrados apontam que os tumores que mais frequentemente infiltraram a MO nos adultos foram: tumores de mama, próstata e sítio primário indeterminado, e neuroblastoma nas crianças. A análise da MO revelou positividade de 80% para mielograma e BMO, e presença de fibrose em 32% dos pacientes (40%, quando associados a áreas de necrose no mesmo material). Na avaliação hematológica observamos: anemia, alteração de leucócitos e plaquetopenia. Houve diferença, estatisticamente significante, com maior mediana de sobrevida global (p= 0,000) para pacientes do sexo feminino, portadores de adenocarcinoma de mama, em estádios iniciais e que receberam algum tipo de tratamento (quimio, radio e/ou hormonioterapia). Na análise de sobrevida, a partir do diagnóstico de mielopatia infiltrativa, houve... |