Avaliação das alterações dentoalveolares e das posições condilares, pósdisjunção maxilar, nas fases pré e pós-pico de crescimento pubertário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Loiola, Marlos Eurípedes de Andrade
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204129
Resumo: Introdução: As alterações que ocorrem em decorrência do crescimento de uma maxila atrésica possuem relação direta com a mandíbula e suas estruturas correlatas. O tratamento com a disjunção maxilar visa restabelecer a harmonia das relações comprometidas e assim devolver ao paciente uma condição de homeostase. A avaliação dos efeitos do tratamento com a tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) oferece uma visão privilegiada das estruturas anatômicas, conferindo assim uma maior acurácia que as radiografias tradicionais, tanto na observação do problema presente como nas alterações produzidas por uma terapêutica instituída. Material e métodos: Este estudo prospectivo analisou os efeitos das alterações dentoalveolares e do posicionamento condilar em portadores da mordida cruzada posterior unilateral funcional pré e pós-disjunção maxilar. Uma amostra composta por 14 pacientes do gênero masculino e 21 feminino, foi dividida em dois grupos: pré-pico de crescimento com 16 pacientes (08 anos +-2,25) e pós-pico de crescimento com 19 pacientes (11,9 anos +- 1,46) por meio da análise das vértebras cervicais. Foram avaliadas as TCFCs pré-tratamento (T1) e pós-tratamento de 06 meses (T2) onde foram comparados os efeitos do tratamento nos dois grupos, e também nos lados cruzados e normais. Resultados: Quanto aos côndilos foi observado um deslocamento no sentido anteroposterior no lado normal do grupo pré-pico (p=0,006). Ocorreram mudanças laterolaterais no lado cruzado do grupo pós-pico (p=0,017) e do lado normal no grupo pré-pico (p=0,002). Quanto as variações dentoalveolares dos molares, houveram alterações correlacionadas significativas, somente no grupo pré-pico entre a cúspide vestibular do lado cruzado e normal (p=0,038), a cúspide palatina do lado cruzado e normal (p=0,045) e angulação do molar do lado cruzado e normal (p=0,05). Conclusão: Foi observado que os côndilos do lado normal dos pacientes pré-pico sofreram mudanças significativas no sentido posterior e medial em relação a linha mediana ao passo que do lado normal foi oposto, com deslocamento em direção a lateral. No grupo pós-pico ocorreu a mudança de forma inversa, no lado cruzado em direção lateral e normal em direção a medial. As movimentações dos molares do grupo pré-pico ocorreram em um mesmo sentido, sendo maiores no lado cruzado, ao passo que no pós-pico não houveram evidências de que as médias das alterações dos lados cruzado e normal foram diferentes.