Aspectos agroclimatológicos da cultura do lúpulo no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Silva, Amanda Maria de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255282
Resumo: Sabe-se que as condições ambientais em que estão inseridas as plantas de lúpulo determinam o desenvolvimento e a qualidade dos compostos, assim sendo, é de suma importância que o produtor tenha orientação, no que se refere aos fatores ambientais, doenças e especialmente no que se diz respeito ao planejamento da safra. Todavia a produção de lúpulo no Brasil tem mostrado potencial de expansão e aptidão de produtividade, sendo que tal expansão necessita de incentivo, desenvolvimento e informações de estratégias referentes ao manejo, consumo hídrico, nutrição, controle de pragas e doenças, exigências climáticas e variedades adaptadas. Dessa forma, o estudo teve como objetivo a caracterização das regiões de produção de lúpulo no Estado de São Paulo, visando caracterizar o perfil da cultura do estado indicando manejos mais frequentes assim como desafios frente às condições climáticas de cultivo. Diante dos estudos realizados, foi possível identificar com a ajuda do balanço hídrico climatológico normal que as regiões de Bragança Paulista, Fartura e São Bento do Sapucaí possuem temperaturas equivalentes às regiões de cultivo do Hemisfério Norte (16,4 a 32,0 °C), fotoperíodo durante as fases de desenvolvimento de 13,5 e 13,4 horas, sendo regiões que possuem maior disponibilidade hídrica para o cultivo de lúpulo. Mira Estrela, Nova Granada e São José do Rio Preto possuem temperaturas mais elevadas (20,9 a 25,7 °C), menores índices de fotoperíodo, correspondendo a 13,2 horas para o período de desenvolvimento, e maior restrição hídrica para o cultivo de lúpulo. Quando comparado com as regiões produtoras do Hemisfério Norte, observa-se que não há ocorrência de hibernação por parte da cultura, não sendo um fator que afeta de modo negativo o cultivo para as regiões.