Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Marília Mazzi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183697
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Resumo: |
Arbovírus é o acrônimo de vírus transmitidos por artrópodes hematófagos. Estes podem causar surtos importantes envolvendo animais e humanos. Arbovírus como Dengue (DENV), Zika (ZIKV), Febre Amarela (YFV) e Chikungunya (CHIKV) causaram epidemias importantes no Brasil nas últimas décadas. Febre, artralgia, mialgia, dor retroorbital, cefaleia e exantema são sintomas iniciais comuns de infecções causadas por arbovírus. Devido à similaridade dos sintomas iniciais e do diagnóstico baseado em aspectos clínicos, arbovírus de circulação menos comum normalmente acabam não sendo detectados. A detecção da circulação de um arbovírus é importante para responder questões epidemiológicas, como sua origem e como ocorreu sua dispersão. Desta forma, este trabalho teve como objetivo realizar reconstrução filogenética do Flavivirus Encefalite de Saint Louis (SLEV), detectado em Araraquara (SP) e Sinop (MT), como também do Orthobunyavirus Oropouche (OROV) e de seus recombinates (OROV-like viruses), detectados no município de Ji-Paraná (RO). As amostras provenientes dos três municípios foram previamente testadas para a presença de Flavivirus, Alphavirus e Orthobunyavirus. O RNA viral foi obtido por dois métodos de extração e amplificado por PCR para posterior sequenciamento dos amplicons gerados. Em seguida, foi feita análise filogenética de sequências parciais dos genes que codificam a proteína NS5 de SLEV e o segmento S de OROV/OROV-like. A reconstrução filogenética sugere que o genótipo V de SLEV estava circulando em Araraquara (SP) e Sinop (MT). Devido à amplificação apenas do segmento S, não foi possível diferenciar OROV de OROV-like viruses. O presente estudo revela que arbovírus estão sendo sub-detectados no Brasil, circulando de forma silenciosa, e que a vigilância de pacientes febris que apresentam sintomas semelhantes aos da dengue deve abranger outros arbovírus importantes e emergentes. |