Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Avilla, Clarita Maria Secco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213953
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Resumo: |
O vírus Oropouche (OROV) é um arbovírus pertencente à família Peribunyaviridae, gênero Orthobunyavirus, foi isolado pela primeira vez em Trinidad Tobago em 1955. Em 1960 foi identificado pela primeira vez no Brasil, no estado do Pará e um ano depois foi registrada a primeira epidemia no mesmo estado. Depois disso, outras epidemias ocorreram, principalmente na região norte do Brasil. Todavia, relatos de casos e inquéritos sorológicos tem demostrado que o vírus esta se espalhado pelo Brasil e América Latina e é visto como candidato a uma próxima epidemia nas Américas. Os sintomas são semelhantes aos de outras arboviroses além de possíveis acometimentos no SNC. Atualmente, não existem vacinas ou antivirais contra o OROV. Desta forma, é de suma importância a busca por moléculas ativas no controle da infecção viral. Os derivados de acridonas já demonstraram atividade biológica no tratamento de doenças como câncer, Alzheimer, e em doenças infecciosas bacteriana, viral e por protozoários. Portanto, o objetivo deste estudo é analisar a ação de um painel de derivados de acridonas na inibição da replicação do OROV. Para tanto, um painel de onze acridonas (FAC2-FAC7, FAC15-FAC17 e FAC20-FAC22), foram testadas e quatro selecionadas (FAC16, FAC20, FAC21 e FAC22) para continuidade dos estudos. Inicialmente, realizou-se ensaio de viabilidade celular (MTT) (300-2,34µM), em linhagens celulares VERO, para definir a concentração viável dos compostos. Os resultados obtidos mostraram inibição total da replicação viral em células tratadas com as moléculas FAC20 e FAC22, não havendo formação de placas. Em relação a FAC21, a redução foi de 90%, enquanto a FAC16 reduziu aproximadamente 75% a formação de placas. Na avaliação da inibição da replicação viral pelo ensaio virucida a FAC20 inibiu completamente a formação de placas, já as FAC16 e FAC21 inibiram aproximadamente 85% e a FAC22 mostrou redução de 90% a replicação viral. Nos ensaios de imunofluorescência, os mesmos foram realizados com protocolo de tratamento, virucida e pré-tratamento, a inibição da replicação também foi observada nestes ensaios. Com o trabalho realizado, foi possível concluir que os derivados de acridona utilizados no presente estudo apresentam potencial na inibição da replicação do OROV in vitro. |