Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Yasuoka, Renan Takeshi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242390
|
Resumo: |
Os avanços das tecnologias de informação e comunicação implicam em mudanças no fluxo de conectividade e na interação homem-máquina. Dessas interações são gerados dados que se tornaram produtos de interesse para o mercado, dando margem a empresas de streaming como a Netflix em utilizá-los em suas estratégias de personalização. Essa personalização ocorre por meio dos algoritmos de recomendação presentes em seu catálogo de conteúdos, sugerindo títulos personalizados a cada perfil de usuário. Em vista desse fenômeno, o presente estudo tem como objetivo principal compreender as percepções de como as recomendações algorítmicas estão influenciando o consumo dos usuários universitários dentro da plataforma de streaming Netflix. Em termos metodológicos, a pesquisa foi desenvolvida a partir de revisão bibliográfica de fontes secundárias em repositórios acadêmicos, periódicos, livros, sites e de uma pesquisa de campo aplicada por meio de um questionário para entender e interpretar as percepções dos usuários – universitários, frente aos algoritmos de recomendação. Foram obtidas 115 respostas ao questionário. Como resultados, observou-se na análise que os participantes reconhecem que estão expostos aos modelos de recomendações presentes no catálogo da plataforma de streaming Netflix, a grande maioria demonstra receio quanto à coleta e utilização de seus dados pessoais, entretanto, é observado algumas declarações de alguns participantes que manifestam o entendimento que esse processo tecnológico está enraizado e já faz parte de uma prática de mercado realizada por muitas empresas, ou seja, as percepções carregam o viés em relação a questões éticas, abrindo espaço para discussões e reflexões sobre o direito de escolha consciente e privacidade. |