Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Alves-Garbim, Juliana Franco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180998
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Resumo: |
A presente tese versa sobre as poéticas orais afro-brasileiras e sua relação com o mercado editorial. Buscamos com este trabalho refletir sobre as políticas de produção e consumo em massa de literaturas minorizadas e com temática segmentada. Entendemos que a necessidade de estudar as manifestações literárias no âmbito acadêmico subjaz às belezas da arte da voz e abarca questões de representatividade, empoderamento e inserção das literaturas minorizadas no circuito da crítica literária. Do ponto de vista metodológico, construímos um estudo qualitativo e descritivo acerca de aspectos da cultura oral negra impressa em formato de livro. Como corpus de análise, foram selecionadas as obras Caroço de dendê: a sabedoria dos terreiros e Histórias que minha avó contava, livros de contos escritos por Mãe Beata de Yemonjá. Como escopo teórico, contamos com o auxílio de críticos da Teoria Literária e dos Estudos Culturais, como Antonio Candido (2006, 2011), Stuart Hall (2003), Jesús Martin-Barbero (2015), Walter Ong (1998), Reginaldo Prandi (2001, 2007), Renato Ortiz (1988, 1994), Hans Robert Jauss (1994, 2002), entre outros. Foram apuradas as transformações ocorridas nos contos nos âmbitos sintático, lexical e estilístico, evidenciando que os traços da oralidade se mantêm presentes em algumas histórias mesmo após os engessamentos provocados pelos procedimentos editoriais de transcrição, revisão e diagramação. A análise das histórias de terreiro revelou que a oralidade latente nas manifestações populares desponta como um substrato da tradição negra, que neste caso resiste, em parte, aos procedimentos editoriais do livro. |