Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Josiane Gomes de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150403
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Resumo: |
Neste trabalho, desenvolvemos uma análise crítica da concepção cartesiana sobre as relações entre emoções, ou paixões da alma, e ações, movimentos físicos, contrapondo-a, principalmente, à concepção proposta por Ryle, a respeito do assunto. Para Descartes, as emoções são elementos pertencentes à mente, entidade independente do físico. Não raro, tais emoções são causadas pelo corpo, cujos movimentos também podem ser impulsionados, ainda que indiretamente, por aquelas. Cabe à mente, por intermédio da razão e da vontade, através do hábito, controlar as paixões e as ações resultantes delas. Um dos críticos dessa postura é Ryle. Ao contrário de Descartes, ele não caracteriza as emoções como efeitos de uma ligação causal entre o corpo e a mente. Para esse autor, as emoções precisam ser analisadas de duas formas diferentes: uma referente às inclinações pelas quais as ações tidas como inteligentes são executadas; e, outra, que consiste no estudo explicativo das disposições ou agitações. Para ele, as inclinações e as disposições são propensões e não elementos, movimentos ou estados de uma substância distinta ou independente do corpo. Para alcançar nosso objetivo central nesta dissertação, dividimo-la em três capítulos. No primeiro deles expomos a natureza do corpo, da mente e dos hábitos, segundo Descartes. Na primeira seção apresentamos as características gerais das concepções dualistas. Na segunda seção abordamos a concepção de corpo e a noção de hábito físico para, na terceira seção, expor a concepção de mente e a noção de hábito mental. No segundo capítulo, tratamos das relações entre as emoções e ações, conforme Descartes. Na seção 2.1 caracterizamos as ações e as paixões da alma. Na seção 2.2 mostramos como é possível o controle das paixões mediante o desejo e a aquisição de hábitos. Na seção 2.3 consideramos o problema da relação mente/corpo e dos hábitos mentais/corporais. Para finalizar, no terceiro capítulo, explicitamos a postura ryleana a respeito da relação entre ações e emoções. Na seção 3.1 apresentamos a diferença entre o saber como e o saber quê. Na seção 3.2 tratamos dos hábitos e das habilidades e sua importância na realização de ações. Por fim, na seção 3.3, focalizamos alguns conceitos ryleanos sobre as emoções. |