Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Zuccon, Alexandre |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153010
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Resumo: |
Introdução: A luxação do quadril em uma criança pode interferir com a função dessa articulação, causando dor, limitação de movimento, entre outras consequências. Na redução aberta da articulação, diversas estruturas anatômicas são abordadas como o ligamento redondo (LR) que, tradicionalmente, é ressecado. Porém, existe controvérsia a respeito de sua importância funcional. Objetivo: Comparar através de análise biomecânica, bioquímica e histológica o LR de quadris instáveis (luxados e subluxados) com o ligamento de quadris normais. Métodos: Estudo experimental com coelhos esqueleticamente imaturos, utilizando um modelo para luxação do quadril. Oitenta e oito coelhos foram submetidos à fixação do joelho de uma das patas traseiras em extensão, o que leva à instabilidade do quadril ipsilateral, devido ao desequilíbrio muscular e à alteração em posicionamento no membro. Dezenove coelhos morreram, 28 foram excluídos por não evoluírem com a luxação e 5 foram excluídos pela impossibilidade de identificação do LR. Dos 36 coelhos que compuseram a amostra, estratificamos as análises em quantitativas: biomecânica (12 coelhos), zimografia (8 coelhos), histologia (14 coelhos) e qualitativa: imuno-histoquímica (2 coelhos). Realizamos análise estatística para comparação entre o lado luxado e o controle de cada coelho quanto às análises quantitativas. Resultados: No ensaio biomecânico, a média da força máxima do ligamento redondo no lado luxado foi de 43,25 ± 16,25N e 46,62 ± 15,56N para o lado normal (p=0,594) e a média da deformação máxima foi de 3,94 ± 1,88mm para o lado luxado e 4,55 ± 1,19mm para o normal (p = 0,328). Histologicamente foi quantificada a celularidade, mostrando em média, para o ligamento do lado luxado, 6,83 ± 3,47 células por campo e 3,87 ± 2,13 para o lado normal (p<0,001), além de 74,3 ± 10,5% de ocupação por colágeno no lado luxado e 84,5 ± 9,5% no lado normal (p<0,001). Na zimografia, a quantidade de metaloproteinase 2 (MMP2) em forma ativa foi 481,8 ± 228UA, em média, para o lado luxado e de 294,4 ± 78UA para o lado normal (p=0,068). Conclusão: Embora tenham ocorrido alterações significativas no LR dos quadris instáveis do ponto de vista histológico e com diferença importante na zimografia, esta sem significância estatística, isso não foi observado no ensaio biomecânico, no qual não houve diferença estatística entre os lados. |