Nível tecnológico e investimentos na produção de hortaliças em sistemas hidropônicos nas regiões oeste e noroeste do estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Oliveira, Giovane de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181293
Resumo: A expansão no número de unidades produtoras que utilizam o sistema hidropônico, bem como, a evolução da sua participação no montante de hortaliças produzidas, incentivam novos produtores como forma alternativa de cultivo no oeste e noroeste paulista. Assim, objetivou com este estudo avaliar o nível tecnológico e os investimentos necessários para a produção hidropônica de hortaliças na região extremo oeste e noroeste do estado de São Paulo, através de dados obtidos via pesquisa do tipo descritiva e exploratória por meio de entrevistas com os produtores comerciais dessas regiões. O referencial teórico baseou-se em revisão de literatura a respeito da importância desse método de cultivo para a integração e a proximidade de áreas produtivas para o interior de cidades e a viabilidade embutida nesse método. A metodologia empregada baseia-se na construção de índices tecnológicos que classificam e os avaliam em padrões (A, B, C e D) os produtores de acordo com a produção segmentada em três principais componentes: Pré-plantio; Plantio e manejo; Pós-colheita e gestão e identificar alguns comportamentos e desafios enfrentados pelos produtores ao utilizar o cultivo sem o uso de solo. Também foi realizada uma análise econômica de uma empresa tomada como exemplo, da cidade de Ilha Solteira/SP, na qual foram obtidos coeficientes técnicos relativos à demanda de fatores de produção de materiais permanentes. Foram calculados os custos de produção e fez-se a avaliação da viabilidade econômica do projeto; no qual calculou-se os custos de produção (Custo Operacional Efetivo, Custo Operacional Total e Custo Unitário). O investimento mostra-se bastante atrativo, com a Taxa interna de retorno foi de 77%, o Valor Presente Líquido foi de R$ 16.943,06 e o Payback com um pouco mais de 2 anos, sinalizando que é rápida a amortização do investimento. A pesquisa expõe também que mesmo possuindo manejo semelhante para realizar o seu cultivo há ainda algumas diferenças presentes entre o nível tecnológico dos produtores que optam por terceirizar parte da sua produção pela falta de espaço presente na sua área.