Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Siqueira, Jaqueline Cristina Freire |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194098
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Resumo: |
A reprodução acrítica de atitudes, conceitos e preconceitos relacionados às questões de gênero, dentro do ambiente escolar, nas aulas de Educação Física, traduzidas em injustiças e desigualdades, tornam-se campo fértil para questionamentos e inquietações, quando ocorre a banalização de um tema associado a própria construção das identidades humanas (ser homem e ser mulher) e ao desenvolvimento humano, de forma geral. Sendo assim, esta pesquisa de caráter qualitativo e exploratório, buscou compreender a seguinte situação problema: como os professores de Educação Física da rede municipal de Mogi Guaçu (SP) abordam as questões de gênero em suas aulas, se estão ou não e, como consideram a influência de políticas públicas educacionais vigentes. Assim, o objetivo geral foi o de analisar e compreender a abordagem relacionada às questões de gênero nas aulas de Educação Física dos professores da rede municipal de Mogi Guaçu (SP). Em campo, para a coleta de dados empíricos, utilizou-se de entrevista semiestruturada, além das pesquisas bibliográfica e documental. Quanto a análise dos dados, debruçou-se os estudos e reflexões na perspectiva do método dialético. Os resultados relevantes comprovaram a hipótese de que há um grande desconhecimento relacionado ao universo das questões de gênero advindo da maioria dos professores entrevistados, podendo ser este fortemente associado a formação inicial e continuada – dentre outros fatores e que estruturas sociais trabalham diariamente para que haja manutenção de um ideário que refute discussões aprofundadas sobre questões que desestabilizem o status quo. Concluiu-se assim que existem políticas públicas educacionais insuficientes relacionadas a abordagem das questões de gênero e que relações de poder aliadas aos interesses de classe, historicamente, corroboram para que haja a permanência do desconhecimento atrelado ao senso comum quando se propõe a inserção da temática no ambiente escolar. |