Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sabatin, Juliana Daher [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91501
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Resumo: |
Considerando que diversas pesquisas na área de Aquisição da Linguagem atestam que quando a língua materna, L1, tem a ordenação de constituintes mais livre em relação a uma segunda língua em aquisição, L2, parâmetros de ordenação de L1 interferem na aquisição de L2 (ODLIN, 1989), buscamos neste trabalho investigar, por meio do controle de fatores linguísticos e sociais, a ordem de palavras no português em aquisição como L2 por crianças paraguaias da fronteira Brasil/Paraguai, tendo como hipótese que, nas fases mais iniciais de aquisição do português, há a interferência de parâmetros de ordenação de L1, o espanhol paraguaio, em razão das diferenças tipológicas entre L1 e L2, a saber: o espanhol, uma língua de ordem mais livre do que o português. O nível de interferência diminui à medida que aumenta o tempo de exposição da criança à língua alvo, mas padrões de L1 podem permanecer em L2, como mostramos por meio da análise comparativa de nossos resultados com os de Chaves (1989), que investigou, na mesma comunidade a ordenação de constituintes no português falado por paraguaios adultos. Para testar nossa hipótese, foi utilizado o método sociolinguístico quantitativo. O córpus é resultante da seleção de 440 sentenças, fornecidas a partir de 12 horas de gravações em áudio da fala de seis crianças paraguaias que estudam em escolas de Bela Vista (MS) e que apresentam diferentes tempos de contato com o português: duas do 1° ano do Ensino Fundamental, duas do 2° ano do Ensino Fundamental e duas do 3° ano do Ensino Fundamental. Do total de 440 sentenças analisadas, 380 (86,4%) apresentaram ordem SV e 60 (13,6%) apresentaram ordem VS. Alguns fatores linguísticos e sociais mostraram-se estatisticamente relevantes no condicionamento da inversão da ordem: status informacional do sujeito, tipo de estado de coisas, presença de advérbio inicial, animacidade |