Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Lucas Silva de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/183673
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Resumo: |
À luz das ideias de Carmen Mörsch, esta pesquisa apresenta uma reflexão sobre abordagens críticas em mediação cultural por meio do relato do seu próprio autor, um dos mediadores implicados na transição do modelo pedagógico do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), entre 2015 e 2017. A pesquisa analisa tanto a escolha institucional do MASP por romper com o modelo das visitas guiadas, como duas das alternativas a esse modelo de trabalho com escolas, desenvolvidas em paralelo à ruptura, sendo elas projetos colaborativos com escolas e programas de formação e interlocução com professores. Ao longo da análise, saltam alguns fundamentos dessa abordagem crítica, aqui denominados como outras agendas: a produção de memória do trabalho desenvolvido com os públicos; a implicação nas agendas sociais manifestas no entorno dos museus; e a criação de políticas culturais por meio das quais os públicos são entendidos como interlocutores, não como receptores, de modo a abrir os museus para a participação dos públicos na construção das suas narrativas sobre a cultura. Com base nesses fundamentos e nas apostas, conquistas e entraves do trabalho de interlocução entre o MASP e as escolas, a mediação é investigada nesta pesquisa como vetor para a criação de outra ética na relação entre museus e públicos. |