Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Marton Filho, Marcos Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193451
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Resumo: |
Justificativa e objetivo: O aumento da pressão intra-abdominal para a realização de cirurgias laparoscópicas provoca alterações hemodinâmicas com variações da pressão arterial e venosa que modificam a homeostasia renal. Métodos: Este ensaio clínico simples cego, de centro único, randomizou 74 pacientes submetidos a colecistectomia videolaparoscópica, dos quais 64 completaram o estudo. Trinta e três indivíduos foram alocados no grupo de pressão intra-abdominal padrão (P10-12 entre 10 e 12 mmHg) e 31, no grupo de baixa pressão (P6-8 entre 6 e 8 mmHg). Os desfechos primários analisados foram a variação do valor de NGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin) e da Cistatina-C séricos, mensurados no início do procedimento (M0), no final do procedimento (M1) e 24 horas após o procedimento (M2). Valores de p abaixo de 0,05 foram considerados estatisticamente significantes. Resultados: No grupo P6-8 os valores de NGAL tiveram médias de 60,8 ± 11,1 ng/ml em M0, 148,3 ± 17,8 ng/ml em M1 e 63,9 ± 8,8 ng/ml em M2, enquanto no grupo P10-12 as médias foram de 60,1 ± 11,5 em M0, 157,5 ± 19,8 ng/ml em M1 e 61,2 ± 11,4 ng/ml em M2. Embora não tenha havido uma diferença significativa na evolução do marcador entre os grupos (p=0,580), verificou-se uma diferença significativa entre os momentos nos participantes do estudo com uma elevação notada no momento M1 (p<0,001). Na análise da Cistatina-C, as médias no grupo P6-8 foram de 2184,9 ± 536,0 ng/ml em M0, 2631,6 ± 1092,6 ng/ml em M1 e 2233,9 ± 527,2 ng/ml em M2, enquanto para o grupo P10-12 foram 2428,9 ± 529,8 ng/ml em M0, 2712,2 ± 801,2 ng/ml em M1 e 2496,9 ± 457,0 em M2. Assim como no NGAL, esse marcador mostrou uma elevação no M1 nos dois grupos (p=0,021), mas sem diferença na comparação entre grupos. Conclusão: A colecistectomia videolaparoscópica aumenta os valores de NGAL e Cistatina-C no momento M1 e a implementação de baixas pressões de pneumoperitônio não modifica essa evolução dos marcadores. |