Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Franciele Cristina de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/150450
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Resumo: |
O presente estudo analisou a fauna parasitária de três espécies de anuros desde a fase larval até a adulta, Hypsiboas cinerascens, Hypsiboas geographicus e Rhinella marina da Reserva Florestal Ducke, Amazônia Central. A fauna de parasitas de anuros da região é pouco conhecida, sendo a fase larval a menos estudada. Os dados analisados durante os dois anos de coleta demonstraram que espécies parasitas diferem nas duas fases de vida dos anfíbios anuros. Foram analisados um total de 224 girinos, e 38 indivíduos adultos, em três áreas de amostragem diferentes: poças temporárias, poça permanente, e uma lagoa da reserva. Um total de 827 parasitas foi encontradonosgirinos, e 3.534 nos adultos. Nas fases larvais foram encontrados nematoidespertencentes à espécie Gyrinicola chabaudi, metacercárias de trematódeos de Diplostomídeos e protozoários do gênero Nyctotherus. Nos adultos, a riqueza parasitária foi maior: nestes foram encontrados nematoides, trematódeos, acantocéfalos, carrapatos e larvas de Diptera. As fases larvais das espécies de anuros aqui estudados, representam novos registros de hospedeiros para o nematoide Gyrinicola chabaudi, ampliando o conhecimento de sua distribuição geográfica. Com os dados obtidos, podemos compreender que a riqueza entre as duas fases de desenvolvimento dos anuros são bem distintas. Durante o processo de metamorfose até a fase adulta o animal transporta grupos de parasitas, conectando-os entre o ambiente aquático e o ambiente terrestre. Este trabalho é o primeiro, até o momento, que descreve este tipo de interação na região, contribuindo assim com o aumento de registro de novas informações sobre estudos parasitológicos na Amazônia. |