Avaliação dos índices de qualidade da água bruta de um manancial em área urbana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Coneglian, Milena Guirado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/192919
Resumo: A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433/1997) estabelece o enquadramento dos corpos hídricos como um dos instrumentos de gestão das águas. A CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, que compõe o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos criado por esta Lei, mantém Programa de Monitoramento da qualidade das águas e utiliza índices de qualidade das águas como ferramenta para a interpretação de dados ambientais complexos, com a finalidade de auxiliar no processo decisório das políticas públicas municipais além de informar técnicos e público em geral. Nesse sentido, com o objetivo de avaliar a evolução da qualidade de um manancial em área urbana e a sua conformidade em relação ao enquadramento, este estudo de caso apresenta uma análise sobre os Relatórios de Qualidade das Águas Interiores do Estado de São Paulo emitidos pela CETESB com ênfase nos arquivos relativos aos resultados dos parâmetros e indicadores de qualidade das águas do ponto de interesse, o Rio Lençóis, situado na UGRHi-13, de 2009 a 2018. O índice de conformidade ao enquadramento (ICE) foi aplicado anualmente e, também, bienalmente separados o período chuvoso do seco. Os principais resultados demonstram que as variáveis que mais apresentaram-se em desacordo com a Resolução CONAMA nº 357/2005 foram ‘ferro dissolvido’, ‘Escherichia coli’, ‘fósforo’ e ‘PFTHM’, proveniente de fontes difusas de poluição e em concentrações mais elevadas após ocorrência de chuvas, relacionadas ao aporte de sedimentos do escoamento superficial de áreas agrícolas e urbanizadas ao corpo d’água. O ICE não apresentou uma tendência definida ao longo dos dez anos, porém foi evidente a influência negativa das chuvas, resultando em piores índices neste período.