Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Toniolo, Bruno Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/202355
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Resumo: |
As cargas pontuais e difusas de poluição contribuem para a degradação ambiental, especialmente na qualidade dos recursos hídricos. Diante disso, o objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos das atividades antrópicas na Bacia Hidrográfica do Rio Cotia (SP) sobre a qualidade das águas superficiais e a poluição de origem difusa com os diferentes usos e ocupação da terra, a partir de uma análise multitemporal com o auxílio de geotecnologias. A partir da delimitação de áreas de contribuição de cinco postos de monitoramento, foram determinados os parâmetros morfométricos, o mapeamento do uso da terra e a determinação dos seguintes indicadores ambientais: Índice de Qualidade da Água (IQA), Índice de Transformação Antrópica (ITA), Potential Non-Point Pollution Index (PNPI) e o Modelo de Correlação entre o Uso do Solo e Qualidade da Água (MQUAL). A análise morfométrica mostrou que a bacia tem formato alongado, é pouco sujeita a inundações e de ordem hídrica igual a seis. A qualidade da água no Baixo Cotia oscila entre Regular e Ruim e o Alto Cotia possui uma qualidade Ótima devido à conservação de sua vegetação nativa. Foi constatada que a precipitação pode influenciar nas alterações de alguns parâmetros de qualidade como Temperatura, Nitrogênio Total e Fósforo Total. A expansão urbana foi crescente entre 2002 a 2019, suprimindo a cobertura vegetal e colocando em risco os recursos naturais. O ITA classificou a bacia como de degradação moderada, sendo o Baixo Cotia classificado como fortemente degradado e o Alto Cotia como fracamente degradado. O PNPI médio da bacia é categorizado como de baixo potencial, apresentando manchas isoladas de alto potencial, inclusive nas margens do Rio Cotia. O MQUAL indicou que o aporte diário de poluentes na bacia é notável, com cerca de 10 kg de Fósforo Total, 200 kg de Nitrogênio Total e 8 toneladas de sólidos em suspensão, de forma que as classes mais poluidoras são a área urbana e indústria. A correlação linear entre o ITA e o IQA confirmou que as classes antropizadas do uso da terra são inversamente proporcionais à qualidade da água e que as áreas naturais influenciam de forma benéfica ao IQA. |