Efeitos do treinamento aeróbio na hepatocarcinogênese química em ratos Wistar alimentados com dieta basal ou hiperlipídica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Aguiar e Silva, Marco Aurélio de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87807
Resumo: A atividade física mostra-se eficiente na melhoria da qualidade de vida de pacientes obesos e/ou com câncer, e tem mostrado efeitos benéficos contra a carcinogênese de cólon e mama em modelos de roedores. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o efeito benéfico do treinamento aeróbico sobre a etapa de promoção da hepatocarcinogênese química em ratos Wistar alimentados ou não com dieta hiperlipídica. Os animais receberam dose única i.p. de 200 mg/kg de dietilnitrosamina no início do experimento para iniciação da hepatocarcinogênese. Duas semanas depois, os animais receberam quatro doses orais de 200 mg/Kg de 2-acetilaminofluoreno (2-AAF) e mais duas doses de 75 mg/kg de 2-AAF, dois e quatro dias após hepatectomia parcial de 70%. Na sexta semana do experimento, os animais receberam dieta padrão (DP, Grupos 1 e 2) ou dieta hiperlipídica (HP, Grupos 3 e 4) até o final da 22a semana do experimento. Os animais dos Grupos 2 e 4 foram submetidos a cinco seções semanais de natação (treinados) da 14a a 22a semana do experimento. Ao final da 22a semana, os animais foram eutanasiados e amostras de fígado foram coletadas para análise (histológica, imunoistoquímica, bioquímica e molecular). Ao final do período experimental, os valores médios do peso corporal dos grupos submetidos ao treinamento de natação foram inferiores aos respectivos grupos não treinados alimentados com dieta basal ou hiperlipídica, embora sem diferença significativa. O grupo que recebeu dieta hiperlipídica (G3) apresentou maior teor de gordura corpórea e de colesterol total, mas com redução significativa no grupo treinado (p <0,05). A concentração de hidroperóxido lipídico não diferiu entre os grupos não treinados e alimentados com dieta basal ou hiperlipídica. No entanto, uma redução significativa (p <0,05) nos...