Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Furtado, Kelly Silva [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104548
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Resumo: |
O café e a cafeína são dois potenciais agentes preventivos contra o desenvolvimento ou avanço dos processos de fibrose/cirrose e carcinogênese hepática em humanos, entretanto suas ações são controversas e muitas vezes inconclusivas. Devido a isto, o objetivo deste trabalho foi verificar a ação do café ou da cafeína isolada no fígado de ratos Wistar tratados com tioacetamida (TAA) ou tetracloreto de carbono (CCl4). Para tanto, os dados experimentais foram distribuídos em dois artigos. No primeiro artigo, foram avaliados os efeitos do café convencional, descafeinado e da cafeína isolada na hepatotoxicidade induzida pela TAA em ratos Wistar. Para tanto, 60 os animais foram divididos em 5 grupos experimentais: G1 (controle negativo), G2 (controle positivo tratado com TAA 200 mg/Kg i.p.), G3 (TAA + café convencional), G4 (TAA + café descafeinado) e G5 (TAA + cafeína a 0,1%). Ao final de 8 semanas de tratamento os ratos foram eutanasiados para coleta do sangue (análises séricas) e do fígado (análises histológicas, histoquímicas e moleculares). De maneira geral os animais tratados com café/cafeína (G3-G5) apresentaram níveis da enzima alanina aminotransferase (ALT), área ocupada por colágenos I e III e expressão da proteína TGF-β1 menores que o grupo controle positivo (G2). Adicionalmente, os grupos G3 e G5 apresentaram menor número de núcleos PCNA positivos em fase S do que o grupo G2. O grupo G3 também apresentou menor número de focos GST-P positivos que o grupo G2. Ademais, os grupos G4 e G5 apresentaram as maiores atividades de MMP-2 ativa. Em conclusão, tanto o café convencional como o descafeinado como a cafeína a 0,1% apresentaram efeitos benéficos, mostrando que os outros componentes do café, mesmo sem a cafeína, ou que somente a cafeína são capazes de reduzir a hepatotoxicidade no fígado de ratos Wistar tratados com TAA. No segundo artigo... |