Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Dopp, Erik Vinicius de Orlando |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191446
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Resumo: |
A prática regular de Atividade Física (AF) na adolescência está intimamente associada a benefícios físicos, psicológicos e sociais e a adesão de hábitos ativos nesta fase da vida tem potencial para trazer benefícios para uma vida toda. Programas de AF que atendem esse público, visando gerar hábitos ativos, normalmente são realizados e/ou vinculados ao contexto escolar. Desta forma, buscando a ampliação destas ações, a aproximação com o âmbito da saúde, considerar a Unidade de Saúde da Família (USF) como ambiente promotor de saúde e seus profissionais, em especial o Agente Comunitário de Saúde (ACS) pode contribuir com ações de promoção de AF na comunidade, passando, inclusive, pelos adolescentes. Assim, o objetivo do presente estudo é propor e avaliar uma ação de educação em saúde baseada em um curso para ACS, pautado na promoção de AF para adolescentes beneficiários da Atenção Básica de Saúde (ABS) da cidade de Rio Claro - SP. O presente estudo de desenho longitudinal, foi desenvolvido por meio de 12 encontros semanais com duração de duas horas cada, sendo 1 de apresentação, 2 de discussão teórica, 8 de modalidades teórico/práticas e 1 de encerramento de conteúdo, finalização e avaliação do processo. Participaram do curso 25 ACS com 38 ± 10,8 anos, sendo a maioria mulheres (88%) e com média de 32,5 ± 41,8 meses de atuação na ABS e por meio de aconselhamentos em visitas domiciliares, 42 adolescentes beneficiários da Atenção Básica de Saúde com idade média de 14 ± 1,86 anos, sendo 50% do sexo feminino. Os ACS responderam questionários de identificação, de caracterização de nível socioeconômico e nível de AF e de comportamento sedentário. Foram reavaliados após 4 meses de finalizada a intervenção, por meio de reaplicação dos questionários e realização do grupo focal. Os adolescentes responderam questionários de identificação, de caracterização de nível socioeconômico e nível de AF, também sendo reavaliados após 4 meses com a reaplicação dos questionários. Espaços públicos de lazer foram levantados e avaliados por meio do instrumento PARA. Como resultados, foi possível identificar que as ações foram bem-sucedidas e bem avaliadas, porém, limitações e potencialidades puderam ser observadas, levando em consideração o ambiente de trabalho, as questões de saberes e formação recebida por estes profissionais e ações de educação em saúde desenvolvidas por estes dentro do contexto da Unidade de Saúde da Família. Quanto aos níveis de AF, foi possível identificar mudanças significativas na AF total dos ACS e adolescentes, sendo ainda que, os adolescentes que relataram praticar somente um esporte, se envolveram com pelo menos mais um. Quanto aos espaços públicos de lazer, identificou-se no perímetro urbano, 132 praças, 2 parques, 10 canteiros e 6 pistas de caminhada, porém, 70,1% dos espaços públicos avaliados (101 espaços) se encontram localizados em área de índice de vulnerabilidade muito baixo e não se encontram em boas condições de uso. Portanto, embora as ações tenham sido bem desenvolvidas e demonstraram resultados positivos, tanto com ACS e adolescentes, os trabalhos devem ser complementados, considerando o ambiente de trabalho deste profissional, os saberes fornecidos em tais ações, assim como a disponibilidade de espaços para que sejam desenvolvidos, aproximando a comunidade de um ambiente propício para a prática, com melhores condições de uso e acessibilidade. |