Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Vallegas, Alessandra Branco |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://app.uff.br/riuff/handle/1/26380
|
Resumo: |
Introdução: os processos de trabalho na Estratégia Saúde da Família acontecem no cotidiano dos serviços, cheios de conflitos e tensionamentos. As reuniões de equipe constituem-se um dispositivo de discussão de problematização e aprendizado, constituindo-se em um momento de Educação Permanente. Objetivos: identificar como a Educação Permanente em Saúde se insere no cotidiano de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde; conhecer as atividades do cotidiano dos Agentes Comunitários de Saúde; identificar os espaços de trabalho que os Agentes Comunitários de Saúde atribuem como de Educação Permanente em Saúde; descrever as atividades que os Agentes Comunitários de Saúde consideram como Educação Permanente em Saúde. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa. O cenário foi composto por uma unidade de Saúde da Família da Área Programática 3.1 do município do Rio de Janeiro e contou com a participação da totalidade dos Agentes Comunitários de Saúde da respectiva unidade. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada. O projeto foi encaminhado aos Comitês de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro, da Universidade Federal Fluminense, n.º 10003619200005243 e da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro n.º 10003619230015279. A análise dos dados foi orientada pela análise técnica. Resultados: os espaços prioritários para o desenvolvimento da Educação Permanente na unidade estudada são as reuniões de equipe, apesar de participarem pouco, e os percursos até as casas dos usuários, onde os Agentes Comunitários de Saúde trocam conhecimentos com os demais componentes da equipe. Com a redução do número de agentes comunitários na Estratégia Saúde da Família, o tempo de atividade destes profissionais fica cada vez mais destinado ao trabalho interno na unidade básica, mais tempo de acolhimento, posso ajudar e menos dedicação às visitas domiciliares, porém foi eleita como umas das principais dentre outras citadas. Entretanto, foi identificado o não conhecimento do conceito de Educação Permanente, sendo esta confundida com palestras, cursos e treinamentos pontuais. Conclusão: conhecer o processo de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde em uma unidade de Saúde da Família possibilitou inferir que a Educação Permanente em Saúde é uma ferramenta potente para qualificar e integrar os Agentes Comunitários de Saúde aos demais integrantes da equipe. Para tanto, este estudo propõe a utilização do Teatro Fórum, uma das técnicas do Teatro do Oprimido, que visa a problematização do cotidiano como uma estratégia inovadora junto a esses profissionais. |