Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Scheel, Marcio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102410
|
Resumo: |
O projeto que ora se apresenta procura localizar – histórica, crítica e teoricamente – algumas linhas de força do pensamento filosófico, estético e artístico desenvolvidas a partir do Primeiro Romantismo Alemão e que foram, ao longo dos séculos, rejeitadas, negadas, revistas ou reconfiguradas, dando origem a questões centrais no interior dos discursos críticos e teóricos da modernidade e do pós-modernismo. Partindo das relações estabelecidas por Novalis e Schlegel – principais representantes do Primeiro Romantismo Alemão – entre teoria, pensamento filosófico e poética, bem como da elaboração consciente de uma estética do fragmento, buscaremos compreender como a idéia do fragmentário engendra, na modernidade e no pós-modernismo, uma problemática da crise: das possibilidades de representação do real, de criação artística, de alcance e fixação da verdade, do discurso como instância ou como meio através do qual o mundo, o real e os indivíduos são compreendidos, tomados, discutidos e representados. Busca-se entender a crise da representação e a forma como esta se vincula, no plano da criação artística, a outras noções igualmente importantes discutidas ao longo do século passado: o estilhaçamento e a crise da noção de sujeito, a legitimidade dos discursos, a busca incessante pela originalidade radical como única forma de surgimento e manifestação do novo no domínio estético, a ruptura e o choque entre certo relativismo do qual se acusa a contemporaneidade em relação a uma alta tradição, uma alta cultura, que teriam produzido os últimos grandes modelos de discursos teleológicos, com seus conceitos de verdade absoluta, de revolução possível, de transformação plena da ordem estabelecida. Desse modo, além dos fragmentos literários dos românticos, o trabalho em questão passa pela análise dos romances Nadja, de André Breton e Vício... |