Polissonografia não supervisionada em crianças, análise técnica e econômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Veloso, Iury Lima [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/147076
Resumo: Introdução: Problemas respiratórios relacionados ao sono, dentre eles a síndrome da apneia obstrutiva do sono, são causa de grande morbidade em crianças, levando a alterações comportamentais, de aprendizado e de desenvolvimento com grande impacto. A polissonografia completa supervisionada é o método de escolha para avaliação diagnóstica da SAOS, e a polissonografia portátil é um mais acessível de avaliação do sono já validado em adultos que permite a realização de um número maior de exames, possivelmente com menor custo e mais conforto para o paciente. Objetivo: Este estudo busca definir a utilidade do exame de polissonografia não supervisionada em crianças e determinar um perfil mais propenso a falhas, o qual teria indicação de polissonografia assistida. Material e método: Foram obtidos dados dos exames de polissonografia não supervisionada de 147 crianças do HCFMB e analisados quanto a presença de falha, e qual o sensor perdido durante o exame. Os critérios de inclusão foram crianças de 1 a 12 anos com sinais e sintomas clínicos de SAOS. Foram considerados exames não laudáveis aqueles em que não houve pelo menos 4 horas contínuas de registro de todos os sensores. Resultados e Discussão: Dentre os 147 pacientes submetidos a análise, 41 (27,89%) apresentaram falha, sem distinção significativa entre o sexo. Não foi observada diferença significativa na taxa de falhas quando separados por idade ou em grupos etários (pré-escolares e escolares). Não houve sensor mais propenso a falhas. Em uma estimativa de custos, mesmo considerando os exames a serem repetidos, a polissonografia tipo III se mostrou economicamente mais vantajosa. Conclusão: A polissonografia não supervisionada é um exame que permite triar indivíduos com maior gravidade na fila de espera, que não apresenta diferenças significativas de falha na faixa etária pediátrica. O desenvolvimento de um protocolo rígido para a montagem e realização dos exames é necessária. O exame proporciona economia significativa em relação a polissonografia supervisionada.