Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Ruprecht, Rubens [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97635
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Resumo: |
No alvorecer da psicanálise, Freud estabelece a noção da natureza humana como fendida, clivada, fundando uma nova noção de realidade psíquica, na qual a descoberta da verdade está relacionada à verdade do desejo inconsciente, e a religião seria uma ilusão desejante, a transformação de um passado idealizado num futuro cambiante, prenhe de um desejo em constante metamorfose. No patamar da religião, essa supervalorização do ideal, diante da desvalorização do real, remete o sujeito a um estado de infantilização pelo pensamento mágico-infantil. Na presente pesquisa, foram analisados quatro sujeitos, estudantes de teologia protestante, em cujas entrevistas foram analisados alguns aspectos relacionados ao desamparo e à idealização religiosa, integrantes basilares da sua dinâmica vocacional /profissional, no contexto de um Seminário Teológico protestante. As análises nos permitem afirmar que o sentimento religioso se mantém por seus vínculos com as figuras paternas idealizadas, que confirmam a fantasia infantil de plenitude que diminuem o sofrimento imediato, mas infantilizam o sujeito, ao invés de buscarem sua superação, como proposto pela psicanálise. Supõe-se que a superação dessa condição humana não implica necessariamente na remissão total do sofrimento psíquico, mas na capacidade do sujeito em adquirir uma suportabilidade capaz de tolerar a falha... |