Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Rubini, Adriano Stefani [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100591
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Resumo: |
Protozoários do gênero Hepatozoon podem infectar cães e têm como vetor carrapatos Ixodidae. Dados epidemiológicos têm evidenciado alta prevalência da infecção causada por este parasita no Brasil, principalmente em cães de áreas rurais. Rhipicephalus sanguineus é uma espécie de carrapato predominante em ambiente urbano e descrita como transmissora do Hepatozoon canis. Entretanto, cães de área rural, que possivelmente compartilham ambiente com outros hospedeiros domésticos e selvagens, são infestados principalmente por espécies do gênero Amblyomma. Considerando a alta ocorrência de cães de áreas rurais infectados com H. canis, associada à presença de carrapatos do gênero Amblyomma, o objetivo deste projeto foi infectar experimentalmente carrapatos Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum e Amblyomma ovale, a partir de cães naturalmente infectados por H. canis, e pesquisar a capacidade vetorial dos mesmos, além de comparar a taxa de infecção entre as espécies A. ovale e A. cajennense com R. sanguineus. Cães de áreas rurais foram examinados para a presença da infecção por H. canis, e, demonstraram uma alta prevalência desse parasita. Como metodologia, cães positivos foram infestados com carrapatos e, a seguir, utilizados para a pesquisa de oocistos e para os experimentos de capacidade vetorial. Os resultados obtidos demonstraram que carrapatos A. ovale foram capazes de se infectar e transmitir o protozoário para outros cães. Para A. cajennese, apesar da positividade dos cães infectados durante o experimento, haverá necessidade de novos estudos de transmissão para verificar a capacidade vetorial desse ectoparasita. Já com o A. aureolatum não foi observado nenhuma forma evolutiva do H. canis nos espécimes analisados, e nenhum animal tornou-se positivo após a inoculação oral. Quando comparamos as taxas de infecção por H. canis, nas diferentes... |