Infecção experimental de Amblymma cajennense, Amblyomma ovale e Rhipicephalus sanguineus (Acari> Ixodidae) com Hepatozoon canis (Apicomplexa: Hepatozoidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Demoner, Larissa de Castro [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/94575
Resumo: Hepatozoon canis é um hemoparasita transmitido por carrapatos que afeta cães em diversas regiões do mundo. Rhipicephalus sanguineus é considerado seu vetor biológico, entretanto, é possível que existam outros vetores. No Brasil, H. canis é descrito principalmente em áreas rurais, onde cães podem ser infestados por outras espécies, incluindo Amblyomma spp. O objetivo do presente trabalho foi infectar experimentalmente diferentes espécies de carrapatos com H. canis, a partir de cães naturalmente infectados. Para isso, foram utilizadas ninfas de A. cajennense e R. sanguineus e adultos de A. cajennense e A. ovale. Após o ingurgitamento dos espécimes em animal infectado, foi realizada pesquisa de formas evolutivas do protozoário na hemolinfa, intestino e hemocele dos ixodídeos, por técnicas citológicas e histológicas. Alguns carrapatos foram submetidos ao diagnóstico molecular pela técnica de PCR. Somente em duas fêmeas de A. cajennense foram observadas estruturas morfologicamente semelhantes a Hepatozoon spp. e uma fêmea de A. ovale apresentou oocistos na hemocele. Além disso, duas fêmeas de A. ovale e uma de A. cajennense foram positivas na PCR. Entretanto, não é possível caracterizar essas espécies como vetores de H. canis, pois foram usados muitos exemplares nas infecções experimentais e poucos foram capazes de se infectar com o parasita. É provável que R. sanguineus tenha pouca importância epidemiológica na transmissão de H. canis no Brasil, pois este estudo, assim como pesquisas anteriores, demonstraram que a espécie foi incapaz de se infectar experimentalmente com o protozoário