Flexibilidade fenótipica do trato digestório: efeitos da restrição alimentar e realimentação em frangos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Duarte, Cristiane Regina do Amaral [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106463
Resumo: A restrição alimentar é comumente utilizada na produção de frangos para melhorar o desempenho e qualidade da carcaça e prevenir problemas reprodutivos, metabólicos e esqueléticos. Esta prática, no entanto, afeta diferentes sistemas do organismo, incluindo o trato gastrointestinal. Os efeitos da restrição alimentar aplicada durante a primeira ou segunda semana de vida em frangos sobre a morfologia do trato gastrointestinal são bem conhecidos. No entanto pouco se conhece sobre seus efeitos nos processos de digestão e absorção de nutrientes. Além disso, não há relatos na literatura sobre os efeitos da restrição alimentar e realimentação em outras fases do desenvolvimento de frangos. Assim, este estudo investigou os efeitos da restrição alimentar e da realimentação sobre o trato gastrointestinal de frangos nas fases inicial (7 dias de idade) e final (35 de idade) do desenvolvimento. Para tanto, utilizou-se 4 grupos experimentais: C7: alimentado ad libitum durante 7 dias, R: 70% restrito durante 7 dias, C10: alimentado ad libitum durante 10 dias e RF: 70% restrito durante 7 dias e realimentado por 3 dias. Ao final dos períodos de restrição e de realimentação os animais foram sacrificados e os seguintes parâmetros foram analisados: peso dos órgãos do trato gastrointestinal, atividade de enzimas pancreáticas e intestinais, expressão gênica de enzimas e de transportadores de nutrientes, quantidade da proteína SGLT1 (cotransportador Na+/glicose) e de captação de glicose através da membrana apical pelo cotransportador SGLT1. Os resultados mostraram que o peso corporal de frangos restritos durante a fase inicial foi mantido e que o de animais restritos na fase final apresentou pequena perda. No entanto, animais restritos apresentaram diminuição do peso dos órgãos do trato gastrointestinal e da atividade de enzimas pancreáticas e intestinais. A expressão...