Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Borges, Vívian Palmeira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95981
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Resumo: |
A caquexia figura como uma das mais importantes causas de condenação total de frangos de corte durante a inspeção em abatedouros frigoríficos determinando grandes prejuízos ao setor avícola. Para melhor entender esta enfermidade foram estudados os aspectos macro e microscópicos de 400 aves caquéticas de um abatedouro frigorífico sob Inspeção Federal no Estado de Mato Grosso do Sul. Foram relatadas e catalogadas todas as lesões macro e microscópicas das aves caquéticas examinadas. Devido às diferentes alterações detectadas e aos diversos órgãos atingidos pôde-se concluir que as etiologias devem ser variadas. O fígado, sacos aéreos e pele foram os órgãos mais comumente comprometidos. O envolvimento do fígado, em vários graus e com lesões diferenciadas, em grande parcela dos casos induziu à percepção de que o comprometimento deste órgão - importante para a síntese protéica - está intimamente relacionado ao aparecimento de quadros de caquexia. A lesão de degeneração da cabeça femoral, embora não tenha sido uma alteração freqüentemente detectada têm correlação positiva com o aparecimento de casos de nefrite caseosa. O índice de aparecimento de lesões teciduais maior nos animais caquéticos que naqueles não caquéticos e o fato de que períodos curtos de privação alimentar não interferem no aparecimento de graus mais severos de caquexia são dados que corroboram para o entendimento de que esta é uma síndrome associada a enfermidades e não à fome. |