Utilização de aminoácidos aplicados via foliar no manejo do estresse hídrico na cultura do feijão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Collaço Junior, João Celso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181872
Resumo: O feijoeiro comum Phaseolus vulgaris L, é uma cultura amplamente cultivada em todas as regiões do Brasil, sendo de grande importância para o mercado interno pois gera empregos e renda no campo. O feijão tem grande relevância pois é a base da alimentação da maior parte da população brasileira. No entanto a maior parte das áreas cultivadas com esta cultura, não possui um sistema de irrigação, e sendo esta uma planta sensível a ocorrência de estresses diversos, o estresse hídrico é um dos que mais causam redução na sua produtividade. O estresse hídrico quando ocorre no período de florescimento e formação de vagens, causa as maiores perdas de qualidade e de produtividade na cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar como a aplicação de aminoácidos via pulverização foliar, atenua os danos causados pelo estresse hídrico em diferentes níveis. A pesquisa foi conduzida na FCA/UNESP de Botucatu SP, onde o delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso em esquema fatorial com 4 x 3. Onde os tratamentos consistiram-se em 4 épocas de aplicação foliar durante o período de estresse. Sendo a primeira época sem a aplicação de aminoácidos. A segunda época pré-estresse hídrico no florescimento aos 42 dias após o plantio (DAP), terceira época ocorreu durante o estresse hídrico em pleno florescimento aos 49 DAP. Quarta época ocorreu pós estresse hídrico, ao final do florescimento aos 56 DAP. Os 3 níveis de estresse hídrico foram. Nivel 1: sem estresse hídrico (tensão de 0 a 30 KPa). Nível 2: com estresse hídrico moderado (tensão de 30 a 50 KPa). Nível 3: com estresse agudo (tensão 50 a 80 KPa). Com base nos resultados pode-se concluir que o estresse hídrico moderado e agudo causam a redução do desenvolvimento radicular, diminuindo o volume do sistema radicular e a massa da matéria seca das raízes. O componente de produtividade mais afetado foi número de vagens por planta, que sofreu grande redução sob efeito do estresse hídrico moderado e agudo. Também foi observado que o déficit hídrico quando ocorre de forma aguda, reduz significativamente o número de grãos produzidos por planta. Conclui-se portanto que a aplicação de aminoácidos via foliar, consegue atenuar os danos relativos ao estresse hídrico nesse período, minimizando as perdas nos componentes citados, sendo que os melhores resultados obtidos foram nos tratamentos com as aplicações realizadas preventivamente ou no período inicial da ocorrência do estresse hídrico. Palavras-chave: Feijão, estresse hídrico, aminoácidos, irrigação.