Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Maria, Luciano de Souza [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/242658
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Resumo: |
Compreender a distribuição espaço-temporal dos gases de efeito estufa (GEE) no bioma Amazônia, bem como as ocorrências de focos de incêndio são relevantes no cenário de mudanças climáticas. Portanto, o principal objetivo do estudo foi avaliar o aumento ou diminuição das concentrações atmosféricas de gases (CO2, CH4 e CO), bem como a distribuição espaço-temporal e possíveis correlações entre gases e incêndios e outros dados orbitais da Terra superfície na série temporal de 2009 a 2019 para o bioma Amazônia. Para isso, utilizamos os dados das concentrações na coluna média de CO2 (XCO2), CH4 (XCH4) e monóxido de carbono (XCO) com base nos satélites OCO-2, GOSAT e MERRA. Além disso, utilizamos as observações da fluorescência da clorofila induzida pelo sol (SIF) pelo satélite GOSAT para entender a capacidade fotossintética da vegetação, além de produtos Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS), por exemplo: índice de vegetação aprimorado (EVI ), Potência radiativa do fogo (FRP) e número de focos de incêndio. Para as informações pluviométricas, utilizamos o Climate Hazards Group Infrared Precipitation with Stations (CHIRPS) e a umidade do solo (SM), obtida pelo satélite Soil Moisture Active Passive (SMAP). Pela análise de tendência pelo teste de Mann Kendall, podemos observar uma tendência monotônica de crescimento de XCO, XCO2 e FRP ao final do período chuvoso, assim como as concentrações temporais de gases e outros produtos orbitais, além de sua forte correlação com mudanças no uso da terra e eventos climáticos extremos entre 2015 e 2020, para o bioma Amazônia. Com as técnicas e métodos de interpolação geoestatística, pode-se entender melhor as concentrações espaço-temporais de CH4 e sua correlação com o número de focos de incêndio, bem como sua forte correlação com a umidade do solo, principalmente no período seco na região amazônica no período série (2009-2019). Portanto, os gases (CO2, CH4 e CO) e suas correlações com o número de focos de incêndio e com variáveis biofísicas podem ser muito importantes para orientar novos rumos sobre o efeito das ações antrópicas e mudanças climáticas no ecossistema amazônico. |