Exigência em proteína bruta para larvas e juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum) e o uso de mistura de aminoácidos cristalinos como substituto parcial da proteína

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Kojima, Juliana Tomomi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/141469
Resumo: Esta tese está dividida em três capítulos, sendo o primeiro uma revisão sobre os temas estudados e, os seguintes, os resultados da pesquisa, descritos na forma de artigos para publicação. Foram realizados dois experimentos para determinar a exigência proteica de larvas (ca. 70 mg de peso inicial) e juvenis pós-metamórficos (ca. 250 mg de peso inicial) de tambaqui Colossoma macropomum, e um experimento para determinar o nível máximo de subsituição da fração proteica das dietas semi-purificadas por uma mistura de aminoácidos cristalinos. Para o primeiro estudo de exigência proteica de tambaquis na primeira fase de desenvolvimento, seis dietas semi-purificadas com quantidades crescentes de proteína foram ofertadas (D36,4; D42,1; D47,5; D53,2; D62,0; D68,5), e para a segunda fase de desenvolvimento foram ofertadas sete dietas com quantidades crescentes de proteína (D19,9; D26,2; D31,9; D36,4; D42,1; D47,5; D53,2). Os níveis de 49,46 % e 31,9 % de proteína foram suficientes para atender às exigências em proteína bruta de larvas de tambaqui e juvenis pós-metamorfose, respectivamente. Os níveis de proteína afetaram o desenvolvimento das fibras musculares das larvas (P<0,05), enquanto os juvenis demonstraram diferenças de crescimento muscular entre os tratamentos somente para uma classe de diâmetro de fibra (P>0,05). No segundo estudo, foram utilizados juvenis de tambaqui com peso médio inicial de 200 mg e testadas cinco dietas com níveis crescentes de substituição do perfil de aminoácidos da fração proteica das dietas (caseína e gelatina) por uma mistura de aminoácidos cristalinos nos níveis de 0, 25, 50, 75 e 90 %. O desempenho e o perfil de aminoácidos livres na musculatura esquelética dos juvenis foram afetados com o aumento dos níveis de substituição. No entanto, o desenvolvimento das fibras musculares dos juvenis que receberam dietas com substituição (0 a 90 %) foi semelhante entre os tratamentos (P>0,05), diferindo somente para as fibras menores que 10 µm (P<0,05). Os juvenis que receberam as dietas com 25 e 50 % de substituição foram capazes de demonstrar crescimento semelhante aos juvenis do tratamento sem substituição. Desta forma, os resultados encontrados neste estudo poderão contribuir com estudos futuros relacionados à exigência nutricional específica para a fase inicial de desenvolvimento do tambaqui.