Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Simone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-22102006-191214/
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Resumo: |
Objetivo. Amaranto é considerado um alimento funcional devido às suas propriedades de redução de colesterol plasmático. Um possível componente do amaranto responsável por este efeito é a proteína.Métodos. Neste estudo, foi produzido isolado protéico de amaranto através da solubilização da proteína em pH 11 e precipitação em pH 5,7, obtendo-se o isolado com pureza de 96% de proteína. Este isolado protéico foi utilizado como fonte de proteínas em dietas experimentais para hamsters que tiveram hipercolesterolemia induzida, previamente, por dieta contendo 30% de caseína e 0,05% de colesterol, durante 3 semanas. Os animais foram, então, distribuídos em três grupos (n=11 animais/grupo) e foram alimentados com dietas contendo: (A) 20% caseína (controle), (B) 20% proteína de amaranto purificada (grupo substituição) e (C) 20% caseína + 10% proteína de amaranto purificada (grupo suplementação). Resultados. Comparando-se com a dieta controle, o grupo da suplementação e o da substituição tiveram dramáticas reduções do nível de colesterol plasmático, 30% (p<0,05) e 51% (p<0,05) respectivamente, enquanto o controle apresentou redução de apenas 7% após os 28 dias de dieta. Já na primeira semana este comportamento de redução para as duas dietas contendo amaranto foi percebido, e a redução foi mais marcante na fração LDL. Os mecanismos envolvidos na redução do colesterol plasmático foram investigados. A digestibilidade verdadeira da proteína do amaranto foi igual à da caseína. A excreção de ácidos biliares foi inversamente proporcional à redução do colesterol plasmático nas diferentes dietas, enquanto que o colesterol excretado foi proporcional à redução do colesterol. Quando aminoácidos livres simulando o perfil da proteína de amaranto foram utilizados como única fonte de nitrogênio da dieta, a redução dos níveis de colesterol foi de 11%. A dieta contendo caseína e suplementada com arginina de forma a resultar numa relação lisina/arginina de 0,5 (a mesma observada na proteína de amaranto), mostrou-se deletéria aos parâmetros plasmáticos. Conclusões. Comprovou-se que a proteína de amaranto reduz o colesterol plasmático. A digestibilidade e excreção de ácidos biliares não estão relacionados com a redução do colesterol provocada pela proteína do amaranto. A relação dos aminoácidos lisina/arginina explica apenas parcialmente o mecanismo e apenas a proteína íntegra tem efeito sobre a excreção de colesterol nas fezes. O mecanismo envolvido na redução do colesterol nestes experimentos ainda não está totalmente elucidado, sugerindo a necessidade de futuros estudos da ação direta de peptídeos formados pela digestão incompleta da proteína do amaranto no metabolismo lipídico. |