Avaliação do desempenho cognitivo, sintomas depressivos e qualidade de vida de idosos a partir da prática e da aprendizagem musical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Luz, Marcelo Caires
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/236107
Resumo: Diante do (re)conhecido panorama populacional de envelhecimento e longevidade mundial e da necessidade fundamental de se estabelecerem intervenções técnicas para se trabalhar com a terceira idade que foquem a manutenção da capacidade funcional cognitiva dessa demanda, surgiu essa pesquisa. O objetivo principal é avaliar se a prática e a aprendizagem da música, no âmbito da pedagogia musical contemporânea, podem ou não influenciar a capacidade funcional cognitiva dos idosos, além de identificar a existência de possíveis sintomas de depressão e conhecer o status quo da qualidade de vida dos participantes. Metodologicamente, desenvolveu-se um estudo quantitativo, quase experimental, adaptado às condições da pandemia de covid-19, com um grupo de 30 pessoas, com idade média de 70,4 anos, orientada na seguinte sequência: a) aplicação da pré-testagem; b) desenvolvimento de oito semanas de Vivência Musical Orientada (VMO) (sensibilização musical – musicalização); c) segunda testagem dos participantes; d) desenvolvimento de oito semanas de VMO + Educação Musical Contemporânea (EMC) (iniciação à alfabetização da linguagem musical); e) terceira e última testagem dos participantes. Para tanto, foram utilizados os seguintes testes: o Mini Exame de Estado Mental, a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15) e o WHOQOL – OLD da Organização Mundial de Saúde (OMS). Resultados mostram que tais intervenções influenciaram positivamente a capacidade funcional cognitiva em sintomas de depressão e no status quo da qualidade de vida dos idosos e anciãos, quando consideradas as variáveis de idade, situação conjugal e grau de instrução. Entendemos que essa pesquisa contribui com elementos teóricos e práticos à manutenção da educação, da saúde e da autonomia, da alegria, do bem-estar e para o desenvolvimento humano na velhice, além de oferecer subsídios para a construção de práticas integrativas e complementares em educação e saúde na terceira idade.