Influência da presença e do tipo de retentor intrarradicular no comportamento em fadiga de incisivos centrais restaurados com coroas totais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: de Andrade, Guilherme Schmitt [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180531
Resumo: Este estudo avalia a influência da presença e tipo de pinos e núcleos na sobrevivência à fadiga de incisivos centrais restaurados com coroas totais. As coroas de 69 incisivos bovinos foram cortadas e as raízes tratadas endodonticamente. As raízes foram distribuídas aleatoriamente em três grupos (n = 23): núcleo de resina composta (NRC), núcleo de resina composta retido por pino de fibra de vidro (PFV) e núcleo metálico fundido (NMF). Todos receberam preparo de coroa total com férula de 2 mm, e então, uma coroa de cerâmica reforçada com leucita foi adesivamente cimentada. Três amostras de cada grupo foram testadas para determinação da carga máxima até a falha. As amostras restantes foram carregadas pelo teste acelerado de fadiga stepwise stress até a fratura ou suspensão após o término de 1,5 x 106 ciclos. A carga e o degrau em que cada espécime falhou foram analisadas pela estatística de Kaplan-Meier e Mantel-Cox (Log Rank test), seguidas por comparação múltipla aos pares, com nível de significância de 5%. O modo de falha foi analisado com estéreomicrocópio. Não houve diferença estatística entre os tratamentos quanto à carga (Mantel-Cox Log-Rank test for trend, X2=0,015, df=1, p=0,901), nem para o número de ciclos (Mantel-Cox Log-Rank test for trend, X2 =3,171, df=1, p=0,995). O modo de falha predominante foi a trinca da coroa. Fratura obliqua da raiz só foi observado nos grupos retidos por pinos. Nos incisivos tratados endodonticamente com férula de 2 mm, a presença e o tipo de pino e núcleo não influenciaram na sobrevida em fadiga. Fraturas não restauráveis ocorreram somente em dentes restaurados com pinos.