Resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente após a cimentação de retentores intrarradiculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gehrcke, Vanessa de Miranda lattes
Orientador(a): Aarestrup, Fernando Monteiro lattes
Banca de defesa: Oliveira, Milene de lattes, Francisconi, Paulo Afonso Silveira lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Clínica Odontológica
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/432
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fratura de dentes tratados endodonticamente com uma simulada fragilidade no canal e recuperados com a cimentação de retentores intrarradiculares. Foram utilizados 60 caninos humanos com dimensões semelhantes, que tiveram a porção coronária seccionada ao nível da junção cemento-esmalte, padronizando as raízes em 17 mm. Os canais foram preparados por meio de instrumentação rotatória, obturados com cone de guta-percha e cimento AHPlus, sob condensação termomecânica, e incluídas em blocos de resinas autopolimerizável. As raízes foram divididas aleatoriamente em 3 grupos (n=20), de acordo com o material empregado na restauração, sendo: Grupo 1: Pino de fibra de vidro e núcleo com resina composta Z350; Grupo 2: Pino pré-fabricado metálico e núcleo com resina composta Z350; e Grupo 3: Núcleo metálico fundido em liga de Prata. Todas as raízes foram restauradas com copings metálicos e submetidas a ensaio mecânico de compressão a 45 graus em uma máquina universal de ensaios com célula de carga de 500 N e à uma velocidade de 0,5 mm/min. Os valores de resistência à fratura foram submetidos à ANOVA one-way e teste de Tukey com nível de significância de 5% e, para exposição dos resultados foi usado o teste de Exato de Fisher. Não houve diferença estatística significante entre os valores de força para os grupos G1, G2 e G3 (p=0.193). Com relação ao padrão de fratura, o G1 apresentou 55% e o G2 45% de fratura do tipo I, consideradas fraturas reparáveis ou favoráveis, já o G3 apresentou 50% do tipo V, consideradas irreparáveis ou desfavoráveis. Conclui-se que os pinos de fibra de vidro e pinos pré-fabricados metálicos podem ser utilizados na restauração de dentes tratados endodonticamente, pois apresentaram fraturas envolvendo o núcleo de preenchimento, facilitando o reparo.