Aplicação do instrumento HAT-QoL para análise da qualidade de vida de mulheres com infecção pelo HIV, ou com AIDS e sua correlação com variáveis sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Galvão, Marli Teresinha Gimeniz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101496
Resumo: A AIDS caracterizou-se como a mais importante doença no final do século XX. Indicadores epidemiológicos mostram que a AIDS tem comprometido cada vez mais as mulheres, por apresentarem fatores biológicos e sociais que as tornam mais suscetíveis ao risco da contaminação. Os avanços científicos têm proporcionado aumento da expectativa de vida dos portadores, devido à utilização de terapias mais adequadas, assim, a qualidade de vida tem sido uma preocupação freqüente entre os contaminados. Este estudo teve como objetivos avaliar, entre mulheres com infecção pelo HIV: as características sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas, a qualidade de vida por meio da escala HAT-QoL, e a influência das variáveis sócio-demográficas, epidemiológicas e clínicas na qualidade de vida. Para avaliação da qualidade de vida, utilizou-se um instrumento denominado HAT-QoL, desenvolvido para portadores do HIV, que apresenta 42 questões, em nove domínios: atividades gerais, atividade sexual, preocupação com o sigilo sobre a infecção, preocupação com a saúde, preocupação financeira, satisfação com a vida, questões relativas à medicação e confiança no médico. Estudaram-se 73 mulheres com infecção pelo HIV, de dezembro de 2000 a abril de 2001, que realizavam seguimento no Ambulatório Especial de Moléstias Infecciosas e Parasitárias, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu-SP. A maioria tinha idade inferior a 39 anos, era de mulheres casada, de donas de casa, e era composta por mulheres que freqüentaram escola por período menor ou igual a oito anos, e que foram quase exclusivamente contaminadas por relação heterossexual. Entre elas, 50,7% tinham aids, as demais infecção pelo HIV. Grande parcela era procedente de municípios com menos de 100.000 habitantes, e sobrevivia com menos...