Fragmentação socioespacial e práticas espaciais do habitar: experiências urbanas e representações em cidades médias da Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Mares, Rizia Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/242698
Resumo: A intensificação na implementação de habitats residenciais fechados em cidades médias da Bahia alterou a estrutura espacial dessas cidades e ressignificou o conteúdo da vida, alterando a experiência urbana com uma densificação do processo de diferenciação socioespacial e das condições de desigualdade social. A partir das práticas espaciais do habitar, analisamos a produção do espaço urbano da Bahia, tendo como dimensões empíricas as cidades médias de Feira de Santana e Vitória da Conquista e a aglomeração urbana Ilhéus-Itabuna, compreendida também como cidade média. Nossa hipótese principal foi a de que a dimensão do habitar pode ser reveladora de um aprofundamento ou superposição de novos processos de apartação, notadamente, a fragmentação socioespacial, frente aos anteriores de autossegregação e segregação imposta, mais assentados às estruturas espaciais centro-periféricas em contrapartida às estruturas espaciais complexas policêntricas, em combinação às anteriores. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa em Geografia, trabalhando com 39 sujeitos entrevistados com os quais nos aproximamos da dimensão do vivido por meio de procedimento metodológico próprio, denominado Conjunto de Instrumentos Metodológicos Representacionais como um modo de compreender e operar o conceito de representação na análise da vida cotidiana. Concluímos que a análise das práticas espaciais pelas representações indica, de fato, uma lógica fragmentária que se justapõe ou sobrepõe a lógicas e estruturas pretéritas.