Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Felipe César Augusto Silgueiro dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256826
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Resumo: |
As cidades médias brasileiras ganharam destaque em pesquisas das últimas décadas dada mudanças decorrentes da expansão territorial de seu tecido urbano, do aumento da população conforme observado em IBGE (2000 e 2010) e da consolidação de seus papéis e funções multi e interescalares. Num movimento dialético destacam-se lógicas e dinâmicas econômicas - comércio e serviços, principalmente, e atividades logísticas e da indústria também. Neste cenário há inserção de políticas como a de habitação e de equipamentos públicos. Destacamos o Programa “Minha Casa, Minha Vida” (PMCMV) e sua produção habitacional na malha urbana de algumas cidades médias, com a presença de quantidade significativa de moradias que permitiu o acesso à casa própria, ao mesmo tempo em que se reproduziu e ampliou a desigualdade socioespacial em cidades médias. Além disso, os padrões de mobilidade urbana cujo projeto insiste em seguir a configuração de cidade centro-periférica, apenas levam-nos a questionar os paradigmas centro-periferia sob a leitura da fragmentação socioespacial. Por isso, esta tese tem por objetivo compreender os percursos urbanos em conjuntos habitacionais do Programa “Minha Casa, Minha Vida” (PMCMV) no que tange a relação com outras áreas da cidade de Ribeirão Preto/SP, tomando, principalmente, os procedimentos metodológicos que, além dos percursos destas e destes citadinos que foram viver em conjuntos habitacionais, principalmente em relação aos percursos casa-trabalho-casa, também se estruturou em leituras, trabalhos de campos e coleta de dados que contribuíram para os apontamentos aqui trazidos. Aferimos que, além de uma nova compreensão da relação centro-centralidade para um processo de fragmentação socioespacial indicamos que os acessos mediante a mobilidade de citadinas e citadinos se transiciona para duas concepções teóricas que explicam o distanciamento da sociedade citadina com o direito à cidade. |